terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Fogacidade





Um texto ousado... Também é preciso de vez em quando, para alargar horizontes lol =P


Na penumbra só se viam dois corpos e, à meia-luz, só se via as sombras dos mesmos na parede. O sótão era antigo e iluminado por uma luz quase imperceptível aos olhos normais.
Elas ansiavam há muito por aquele momento e em partes opostas do sótão, procuravam o corpo da outra silenciosamente, respirando ofegantemente e os seus corações batendo descompassadamente.
Uma usava meias pretas, ligas pretas e brancas e uma lingerie escura... A outra usava tb meias e uma lingerie escura, tendo na mão um dos seus fetiches: algemas.
Os minutos pareciam não passar desde que ali estavam e as horas intermináveis que tinham esperado durante dias, pareciam agora aumentar naqueles instantes de sofrimento devido ao desejo acumulado e espicaçado por picanços de vários tipos.
A junção dos dois corpos crepitantes de tesão e inflamados por uma paixão súbita de satisfação por finalmente se sentirem um ao outro dava-se naquele sítio inóspito... A pulsação aumentava e por instantes, de mãos dadas, com as palmas das mesmas bem apertadas uma contra a outra, sentiam-se e ouviam-se mutuamente, o que causava ainda maior ansiedade e intensificava aquele momento único.
Ambas estavam paradas e sem reacção, enquanto os seus olhos se habituavam à escuridão e se viam aos poucos, procurando os sítios mais atractivos da outra.
Ambas eram enigmáticas e a tensão aumentava no ar, pois ambas esperavam cuidadosamente para ver se a outra agia ou não, e assim esperavam inquietas pelo próximo passo.
A que tinha as algemas na mão mostrou à companheira tal artefacto e a outra corou, mordeu levemente o lábio e fitou-a com ar tarado. Em modo de permissão, a que tinha as algemas na mão pediu delicadamente à outra se as podia colocar, beijando antes os pulsos da outra. A outra assentiu e sorriu envergonhada, enquanto se chegava à frente para beijar a sua companheira, que ardia por dentro e isso já se notava por fora, pois a sua cor pálida de antes, mudava agora para um rosado tímido.
Uma delas tinha preparado uma cama com pétalas de rosas em cima e, como a cama tinha grades em ferro, encaminhou a sua companheira para lá e prendeu-a, pois tinha prometido um strip e resolveu fazê-lo da melhor forma, deixando a outra incapacitada de tocá-la durante o espectáculo.
Provocando-a ao máximo, roçando o seu corpo no dela, ia aumentado o desejo de ambas, algo que aumentava com a tentativa de fuga da que estava algemada à cama, pois esta debatia-se e lançava o seu corpo para a frente quando a companheira se aproximava, para tocar-lhe de alguma maneira, já que não podia ser em pleno.
O ritmo do acto acentuava-se a cada batimento cardíaco, a cada respiração e beijo selvagem que elas trocavam... A cada toque quente que a autora do strip fazia, tudo se tornava mais intenso e cada vez menos fácil de aguentar.
A que estava algemada implorava quase para ser solta, pois queria satisfazer a outra que já estava nua e a começar a provocá-la de forma física, estimulando-lhe o clitoris, acariciando-lhe os seios, beijando-lhe o pescoço, orelhas e lábios. Dizendo-lhe baixinho ao ouvido que queria sentir a outra dentro dela, nela e com ela... A que estava presa gritou num som rouco e já não conseguia parar quieta, tentando agarrar a outra com as pernas e pedindo com palavras extasiadas e ao mesmo tempo meigas, para a outra soltá-la.
Quando a outra a fez prometer que se acalmasse para lhe fazer a vontade, ela assentiu e parou subitamente, mordendo o lábio e olhando com ar selvagem a sua companheira, que mal a soltou se afastou e fugiu para a parede mais próxima.
Na parede, a que estava previamente algemada, encostou a outra e segurando-a firmemente em seus braços, levantou-a e prendeu-lhe as pernas à volta da sua cintura, de modo a esta encaixar perfeitamente nela, à medida que ela soltava uma mão para penetrá-la intensamente e satisfazer o seu desejo acumulado... Com uma mão a penetrá-la e outra a segurar-lhe no pescoço, impulsionando o corpo da companheira contra o seu, sentindo os seios de ambas juntos, o suor a descer nas suas barrigas, entrelaçando-se e acabando por ir parar aos seus centros em fogo. A intensidade era sentida e ouvida a cada pulsar dos seus corpos, dos sons proferidos pelas suas bocas e os seus toques, ora meigos, ora selvagens.
Entre arranhões, apertos suaves e o leve puxar de cabelos, tudo se consumou finalmente no chão, onde ambos corpos acabaram e finalmente descansaram com as marcas em cada um deles. Os seus corpos brancos e caras pálidas de outrora, agora tinham marcas e um tom avermelhado e afogueado.
Tudo se extinguiu com a luz ténue que havia dentro daquelas 4 paredes, que sussurravam umas às outras o que tinham acabado de presenciar, calando também o desejo que aqueles corpos tinham tido, agora arrefecendo, embora estivessem juntos e abraçados.

3 comentários:

Anónimo disse...

ooooook... time for a cold shower...
ahah

lingerie preta!! com meias pretas e ligas!! LIGAAAAS!! OMGGGG!!! ha coisa mais sexy q uma mulher de lingerie, com meias e ligas?! aiiiiii morri x|

verôzka :P

Anónimo disse...

Bom, sabes k eu adoro os teus textos e este é talvez dos mais escaldantes k ja li teus lol

MINHA, tu estavas em alta kuando escreveste isto hein!? é bem ;)

Continua a escrever, e a mostrar-me as tuas maravilhosas
OBRAS LITERÁRIAS sff.
Beijos
Nice =)

Anónimo disse...

O que tu queres sei eu pah! :P
Já o tinha lido, muuuuito muuuito antes, e sabes o que penso ;)
Beijinho primaaaa, e a ver se arranjas uma história num quarto com uma cama redonda e um espelho no tecto xD