domingo, 8 de março de 2009

Espada invisível do amor

Compus-te no meu sonho. Aparecias perfeita e envergavas uma espada invisível que me perfurava o peito e cuja marca nunca mais sararia do meu coração... Era a espada do amor eterno.
Foste-te embora sem aviso e sem emitires um único som, deixando-me sozinha, abandonada aos meus pensamentos confusos sobre o acto a que tinha acabado de ser sujeita.
Segui em frente, sempre com a ferida aberta e sedenta...de ti! Alma-gemea forçada eu fui ao início, mas agora entrego-me ao doce deleito e disfruto deste arrebatador amor que me invade o ser e me faz tão feliz.

Escrevi este texto a 11/1/2007.
É um texto que gosto muito e que demonstra um sentimento, uma união que, após tantos altos e baixos, tantas mudanças, ainda continua.
E continua com uma intensidade e cumplicidade que são brutais e inexplicáveis no fundo.
Agora, para alguém não me chatear depois a dizer que sou ingrata loool, vai um grande abraço e um grande obrigada por tudo e, principalmente, por teres dito sempre "Eu sabia!" xD
Thanks Irina, não há dúvidas que és mesmo a nossa madrinha! "Amo-te" também...
Coiso =X Não gosto destas coisas lamechas, mas tu mereces! =")
E pronto, termino com um amo-te muito para a pessoa que faz o meu coração permanecer quente e vivo, que me faz sentir uma pessoa sortuda e determinada, que me dá alegria e paz para viver.
E tenho dito, já chega de palavras lamechas e tal... Que não preciso do blog para expressar isto.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Release...




Soltei-lhe a mão. Correu velozmente, vertendo lágrimas que a cegavam, dificultando a passagem de oxigénio para os pulmões e aumentando a dor latente no seu coração.
Coração agora apertado, mirrando de angústia e medo. Onde estava a coragem característica dela? Onde estavam as suas palavras calmas e ao mesmo tempo bravias? Será que a sua rebeldia e particulariedade desapareceram?
Não tenho as respostas a estas perguntas, só a tristeza que me consome e vai desaparecendo de dia para dia, à medida que o tempo vai apagando as marcas e a memória vai ficando mais ténue a longo prazo.
Tudo me vai abandonando. A culpa, a raiva, a tristeza, a pena, todos os sentimentos negativos que haviam em mim, dando lugar a um sorriso de paz e contemplação, cada vez que olho para o passado e constato as mudanças que a minha vida teve e continua a ter.
Há dias em que sinto um certo vazio, que não sei como me posicionar, mas isso é normal, pois tem de haver dias de estagnação e incerteza, para nos fazer pensar no futuro e avaliar o passado, tudo com calma e ponderação, para daí tirar boas conclusões e determinar quais os passos a seguir na estrada da vida.

7/02/2009


(A imagem da fénix renascida, que eu venero e que me acompanha há anos. Mais uma vez, tudo a mudar...)

domingo, 25 de janeiro de 2009

In the dark


Dj Tiesto – In the dark

When it seems like the world around you is breaking
and it feels like there's no one else around you
And it's quiet, there's a silence in the darkness
and it sounds like the carnival is over

As you walk in the crowded empty spaces
And you stare at the emptiness around you
You wanna go to the city and the bright lights

And get away from the sinners that surround you
'Cause I will be there and you will be there
We'll find each other in the dark
And you will see and I'll see it too

'Cause we'll be together in the dark
'Cause if it's coming for you
then it's coming for me
'cause I will be there
'Cause we need each other in the dark

And if it terrifies you
then it terrifies me
'Cause I will be there
So we've got each other in the dark

As I look in to the sky the sparks bright as ice
You want me to take you over there
I want you to stay with me
'cause you're not the only one
The only one

No no
Don't worry, you're not the only one

'Cause if it's coming for you
then it's coming for me
But I will be there
'Cause we need each other in the dark

And if it's panicking you
then it's panicking me
But I will be there
So we've got each other in the dark

In the dark
In the dark
We'll need each other in the dark
In the dark
In the dark
We'll hold each other in the dark
Now we're save together in the dark
'Cause we've got each other in the dark


Ficar submersa dentro da água do mar horas a fio, sair e sentir o calor do Sol tocar-me na pele, respirar bem fundo o ar que parece que me queima os pulmões, após ter estado em apeneia tanto tempo...
Gosto de estar debaixo de água, fechar os olhos e sentir que nada me consegue alcançar por instantes, sinto-me em liberdade e segurança, longe de tudo e de todos, que é uma sensação de alívio por vezes, é reconfortante.
A escuridão que há no fundo do mar é algo tão belo, mas ao mesmo tempo assustador... Mas eu quando fiz mergulho não tive medo, senti-me em paz e apreciei ao máximo a beleza marinha.

Esta música lembra-me isso, a paz que se encontra quando se está no escuro, seja no fundo do mar, no nosso quarto, onde for. Gosto da tranquilidade e imensidão que o escuro transmite, pois muda todo o nosso estado de espírito, dependendo de como estejamos e vivamos o silêncio e mistério que há nele. Na música, fala-se do encontro no escuro, de duas pessoas ficarem unidas perante este facto, após sentirem medo, pânico, entre outras coisas. Tudo chega um dia e a todos, a solução é nos mantermos unidos e relaxarmos no escuro ou num abraço ao final do dia, ter um porto de abrigo que nos transmita paz e harmonia.
O Mundo pode parecer que vai acabar, podemos até sentir que estamos rodeados de pessoas com alma vazia, mas se soubermos ter calma e vermos a beleza das pequenas coisas, tivermos um modo de escape, o silêncio e a paz reinam, mesmo quando a nossa vida está de pernas para o ar...

“‘Cause if it's coming for you then it's coming for me 'cause I will be there 'Cause we need each other in the dark “

Porque se chega a ti, também chega a mim, porque estarei lá, porque precisamos um do outro no escuro”.

Diz tudo! =)

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Picnic xD

Que tarde fantástica honey, como sempre! =)
Fez-me tão bem estar contigo. Rir, dizer parvoíces, comer porcarias, falar de coisas sérias, ter aquele carinho e cumplicidade já característico da nossa amizade... awwwww foi mesmo fofinho tudo. Thanks por me teres levado a um dos teus sítios preferidos e até teres levado uma toalhinha para nos sentarmos lá xD
Ai tou doida para ver o vídeo que farás com as filmagens que fizeste (deve sair daí uma obra-prima tou mesmo a ver) haha =P
É tão bom falar contigo sobre a vida, os nossos planos futuros, as nossas alegrias e tristezas, pois tudo parece tão natural e fluido quando falo contigo... Temos uma cumplicidade tal que já nem há lugar para timidez e isso é óptimo. És a minha melhor amiga e sabes disso, tenho mesmo muito orgulho e esperança em nós!
Ainda bem que não te cansas de mim e nem eu de ti Mia, pois vamos ter de nos aturar durante muitos anos... Então se trabalharmos em conjunto... Nem quero imaginar loooool =P
Bem, já chega destas declarações paneleiras (que eu sou muito hetero como toda a gente sabe *cof*), até porque hoje não estou com grande inspiração para escrever... Bem podes ficar muito feliz com este post, porque nunca fiz nada desta estilo para ninguém (só para a Joana, mas ela é diferente, tem outro estatuto e entende-se lool).
Deixo aqui a letra de uma das nossas músicas (com a parte que sempre cantamos com mais alma, a parte que para nós faz a música toda, em bold, só para ti). Dps diz que não sou fofinha haha *sorri de forma pateta* LY <3
3 Doors Down - Kryptonite
I took a walk around the world to
Ease my troubled mind
I left my body laying somewhere
In the sands of time
I watched the world float to the dark
Side of the moon
I feel there is nothing I can do, yeah
I watched the world float to the
Dark side of the moon
After all I knew it had to be something
To do with you
I really don't mind what happens now and then
As long as you'll be my friend at the end
If I go crazy then will you still
Call me Superman
If I'm alive and well, will you be
There holding my hand
I'll keep you by my side with
My superhuman might
Kryptonite
You called me strong, you called me weak
But your secrets I will keep
You took for granted all the times
I Never let you down
You stumbled in and bumped your head
If not for me, then you would be dead
I picked you up and put you back
On solid ground
If I go crazy then will you still
Call me Superman
If I'm alive and well will you be
There holding my hand
I'll keep you by my side with my
Superhuman might
Kryptonite

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Reais pesadelos ou pesadelos reais?



A quantidade de vezes que tento repelir a dor para não chorar, a quantidade de vezes que grito e não quero gritar, a quantidade de vezes que fico apática e distante em vez de estar eufórica e presente como desejava.
A quantidade de vezes que oiço o que não quero e digo o que não quero dizer, quantidade de vezes que planeio fazer tudo e deixo quase tudo por fazer.
Queria estar no meu mundo utópico sem ser perturbada por alguém que me queira tirar de lá e trazer para este Mundo de dor e sofrimento, tanto físico como psicológico.
Ilusões criadas por mim, ilusões incutidas em mim pelos outros, há sempre discórdia em tudo para onde olho. Há sempre pessoas a gritar, a reclamar, a criticar e desdenhar tudo... Chega!! Já não aguento mais ouvir e ver estas coisas porque a minha sensibilidade absorve tudo, e eu mesmo não querendo, não consigo evitar sofrer tais investidas cruéis que me invadem o coração e a mente e me deixam introspectiva.
E encontro-me de novo perdida em mim mesma, sentindo o que não quero, afastando quem eu quero que esteja perto de mim. Quanto mais me tento afastar de mim, mais afasto os outros...
Queria que estes momentos fossem apenas pesadelos dos quais pudesse acordar e esquecer, ser sóbria e feliz, presente e viva quando estou acordada. Mas não são... E eu permaneço aqui, inerte e sentindo-me um robot em certos momentos. Mas a vida continua e eu tenho de deixá-la seguir, inserindo-me nela, apesar de me sentir aprisionada no meu próprio corpo e tentando acalmar a minha mente, que teima em reviver tudo aquilo que quero esquecer...

(Texto que escrevi algures em 2007... Dantes esquecia-me de pôr a data nas coisas, é por isso que não sei ao certo quando o escrevi)

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Controlo



You locked me up inside your head

Flames of passionate love rolling in your bed

Chained the doors and ripped my skin

Restraint my wrists wearing a grin

You cover my eyes with a blind fold

My body, you wish to taste and mold

Tracing my thigh with your tongue

My pants have been undone

Love, passion and burning fire

Biting my back with a unquenched desire

You slip in your finger in my collar loop

Jerking gently, leaning in for a kiss

Long, hard and hungry like this

I love the way you lust after me

I love the way you caress my breasts

I love all the things you do

But you see..

I have the control in you



Este poema é de autor desconhecido, vi-o há muito tempo na net e tinha-o aqui no pc e resolvi postá-lo, pois está muito bom na minha opinião. Para mim reflecte bem a situação que existe na sociedade, pois todos somos controlados, mas por vezes pensamos que estamos no controlo.

É tudo uma grande ironia realmente, mas não deixa de ser cómico e dramático ao mesmo tempo, dependendo das situações.

Nunca esquecer "Big brother is watching you" LOOL xD

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Fogacidade





Um texto ousado... Também é preciso de vez em quando, para alargar horizontes lol =P


Na penumbra só se viam dois corpos e, à meia-luz, só se via as sombras dos mesmos na parede. O sótão era antigo e iluminado por uma luz quase imperceptível aos olhos normais.
Elas ansiavam há muito por aquele momento e em partes opostas do sótão, procuravam o corpo da outra silenciosamente, respirando ofegantemente e os seus corações batendo descompassadamente.
Uma usava meias pretas, ligas pretas e brancas e uma lingerie escura... A outra usava tb meias e uma lingerie escura, tendo na mão um dos seus fetiches: algemas.
Os minutos pareciam não passar desde que ali estavam e as horas intermináveis que tinham esperado durante dias, pareciam agora aumentar naqueles instantes de sofrimento devido ao desejo acumulado e espicaçado por picanços de vários tipos.
A junção dos dois corpos crepitantes de tesão e inflamados por uma paixão súbita de satisfação por finalmente se sentirem um ao outro dava-se naquele sítio inóspito... A pulsação aumentava e por instantes, de mãos dadas, com as palmas das mesmas bem apertadas uma contra a outra, sentiam-se e ouviam-se mutuamente, o que causava ainda maior ansiedade e intensificava aquele momento único.
Ambas estavam paradas e sem reacção, enquanto os seus olhos se habituavam à escuridão e se viam aos poucos, procurando os sítios mais atractivos da outra.
Ambas eram enigmáticas e a tensão aumentava no ar, pois ambas esperavam cuidadosamente para ver se a outra agia ou não, e assim esperavam inquietas pelo próximo passo.
A que tinha as algemas na mão mostrou à companheira tal artefacto e a outra corou, mordeu levemente o lábio e fitou-a com ar tarado. Em modo de permissão, a que tinha as algemas na mão pediu delicadamente à outra se as podia colocar, beijando antes os pulsos da outra. A outra assentiu e sorriu envergonhada, enquanto se chegava à frente para beijar a sua companheira, que ardia por dentro e isso já se notava por fora, pois a sua cor pálida de antes, mudava agora para um rosado tímido.
Uma delas tinha preparado uma cama com pétalas de rosas em cima e, como a cama tinha grades em ferro, encaminhou a sua companheira para lá e prendeu-a, pois tinha prometido um strip e resolveu fazê-lo da melhor forma, deixando a outra incapacitada de tocá-la durante o espectáculo.
Provocando-a ao máximo, roçando o seu corpo no dela, ia aumentado o desejo de ambas, algo que aumentava com a tentativa de fuga da que estava algemada à cama, pois esta debatia-se e lançava o seu corpo para a frente quando a companheira se aproximava, para tocar-lhe de alguma maneira, já que não podia ser em pleno.
O ritmo do acto acentuava-se a cada batimento cardíaco, a cada respiração e beijo selvagem que elas trocavam... A cada toque quente que a autora do strip fazia, tudo se tornava mais intenso e cada vez menos fácil de aguentar.
A que estava algemada implorava quase para ser solta, pois queria satisfazer a outra que já estava nua e a começar a provocá-la de forma física, estimulando-lhe o clitoris, acariciando-lhe os seios, beijando-lhe o pescoço, orelhas e lábios. Dizendo-lhe baixinho ao ouvido que queria sentir a outra dentro dela, nela e com ela... A que estava presa gritou num som rouco e já não conseguia parar quieta, tentando agarrar a outra com as pernas e pedindo com palavras extasiadas e ao mesmo tempo meigas, para a outra soltá-la.
Quando a outra a fez prometer que se acalmasse para lhe fazer a vontade, ela assentiu e parou subitamente, mordendo o lábio e olhando com ar selvagem a sua companheira, que mal a soltou se afastou e fugiu para a parede mais próxima.
Na parede, a que estava previamente algemada, encostou a outra e segurando-a firmemente em seus braços, levantou-a e prendeu-lhe as pernas à volta da sua cintura, de modo a esta encaixar perfeitamente nela, à medida que ela soltava uma mão para penetrá-la intensamente e satisfazer o seu desejo acumulado... Com uma mão a penetrá-la e outra a segurar-lhe no pescoço, impulsionando o corpo da companheira contra o seu, sentindo os seios de ambas juntos, o suor a descer nas suas barrigas, entrelaçando-se e acabando por ir parar aos seus centros em fogo. A intensidade era sentida e ouvida a cada pulsar dos seus corpos, dos sons proferidos pelas suas bocas e os seus toques, ora meigos, ora selvagens.
Entre arranhões, apertos suaves e o leve puxar de cabelos, tudo se consumou finalmente no chão, onde ambos corpos acabaram e finalmente descansaram com as marcas em cada um deles. Os seus corpos brancos e caras pálidas de outrora, agora tinham marcas e um tom avermelhado e afogueado.
Tudo se extinguiu com a luz ténue que havia dentro daquelas 4 paredes, que sussurravam umas às outras o que tinham acabado de presenciar, calando também o desejo que aqueles corpos tinham tido, agora arrefecendo, embora estivessem juntos e abraçados.